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Mensagem de boas-vindas

Rubi Rodrigues - 22/04/2022

BEM-VINDO!

Você está entrando em ambiente dedicado ao entendimento humano. O projeto e a construção deste site bem como o projeto da criação da Academia Platônica de Brasília orientam-se pelo propósito de potencializar aprendizado que instrumentalize os alunos com o domínio metódico da faculdade de pensar. Pretende-se, com isso, a formação de um ser humano firmemente situado no mundo, consciente do papel que a natureza lhe faculta e apto para o uso competente da razão e do discernimento. O tema geral de fundo é, portanto, o da organização mental.

O assunto faz-se necessário porque estamos em crise, em uma crise generalizada que envolve toda a civilização e caracteriza-se por desorientação geral diante de realidade problemática que se afigura cada vez mais complexa, fragmentada, hostil à vida e insegura para os humanos. As conquistas da ciência não têm obstado o crescimento exponencial dos problemas, e sequer os nossos critérios de classificação de problemas têm-se mostrado suficientes. Há problemas planetários, continentais, regionais, do estado, do município, da cidade, do bairro, da rua, do condomínio, da família e, além disso, problemas pessoais, de saúde, emocionais, afetivos, psicológicos, sociais e por aí afora. Há problemas políticos, econômicos, financeiros, ecológicos, de segurança, educacionais, organizativos, de gestão, de discernimento, de trabalho, de mobilidade, enfim. A par disso, o que é solução para uns pode ser problema para outros; o que é bom aqui pode ser mau acolá; uma dose do remédio salva, a outra mata; o que hoje faz bem, amanhã, pode fazer mal. A confusão é tanta que já se fala em “pós-verdade”, isto é, na supremacia da versão sobre os fatos – como se uma espécie que se conduz na vida segundo o seu discernimento pudesse prescindir da realidade.

O fato é que o processo civilizatório, da forma em que se deu, gerou uma floresta de problemas que sufoca a vida por todos os lados. Como temos enfrentado essa situação? Organizando-nos, politicamente, em estados e, periodicamente, elegendo gestores sociais que se apresentam elencando alguns problemas que consideram prioritários, e a escolha faz-se em razão da opção da maioria. Mentes mais lúcidas percebem, entretanto, que a minimização de alguns problemas não tem a potencialidade de alterar, substancialmente, a situação geral. O resultado é que muitos tornaram-se cépticos, até mesmo quanto à própria sobrevivência da espécie. Não falta quem preveja que nos encaminhamos para um futuro comandado por máquinas desprovidas de sentimentos no qual, eventualmente, os humanos venham a ser descartados por obsoletos ou, então, para uma pós-modernidade tenebrosa na qual a vida, talvez, nem mesmo valha a pena. O número crescente de suicídios, no Brasil e no mundo, em alguma medida, denuncia sentimento de impotência do indivíduo diante de realidade imponderável que lhe escapa do controle.

Apesar disso, existe também certa parcela da humanidade que cultiva esperança de que os problemas possam ser resolvidos e de que sejamos capazes de tornar o mundo um lugar aprazível de se viver. Essa esperança resulta da observação da natureza e da constatação de que, ali, tudo funciona regularmente e tende para o equilíbrio, mesmo quando acidentes naturais ocorrem. Tais pessoas percebem que existe um mundo natural onde a complexidade acomoda-se em busca de equilíbrio e, também, um mundo humano onde a complexidade, ao contrário, exacerba conflitos. O que diferencia a realidade humana da realidade natural é o fato de a civilização humana decorrer e depender do discernimento e da decisão dos homens, enquanto a evolução natural decorre e depende de leis universais que a vida natural não pode deixar de obedecer. Nossos estudos indicaram que a infinidade de problemas da atual crise civilizatória decorre de erro básico relativo à compreensão humana da existência – existência que é o ponto de partida a partir do qual edificam-se tanto a realidade natural como a realidade social. O erro básico gera um círculo vicioso multiplicador de equívocos que, contaminando o processo civilizatório, resulta no asfixiante cipoal de problemas. O mundo natural, por outro lado, atendo-se, obrigatoriamente, às leis naturais, desenvolve-se preservando equilíbrio geral, ainda que, vez por outra, acidentes e catástrofes naturais imponham perdas e dificuldades pontuais. Cessado o infortúnio, em nosso planeta, ao menos, a natureza tende a reestabelecer o equilíbrio e a recompor as condições favoráveis à vida.

A Academia Platônica de Brasília posiciona-se entre a parcela esperançosa da população e admite que a crise civilizatória não pode ser resolvida pelo tratamento de problemas-efeitos pontuais, mas entende que ela pode ser inteligentemente enfrentada pela correção do erro interpretativo que cometemos no início de tudo, ao contemplar a existência, erro que nos leva a desconsiderar e a nos afastar das leis naturais que regem a existência, ensejando projetos e soluções divorciados da natureza, os quais visam à solução de problemas, mas, invariavelmente, geram efeitos colaterais indesejáveis. A causa disso parece-nos evidente: esse modo de pensar a existência afronta condições que regulam o advento e a evolução da existência neste cosmos que é organizado justamente porque a existência está sujeita a leis inescapáveis. Esse cosmos recepciona-nos e determina-nos como indivíduos e como espécie. Com isso, adverte-se ao caro leitor chegante que apenas sentir-se-á confortável entre nós se tiver a humildade de entender que o universo evoluiu, até aqui, sem depender das opiniões humanas e há de seguir adiante sem necessitar delas, de sorte que uma razão inteligente há de ajustar-se ao universo que a recepciona para tentar capitalizar as potencialidades disponíveis, visando à convivência harmoniosa e à realização de suas potencialidades, sem cultivar a falsa expectativa de que o universo deva moldar-se a supostas conveniências ou idiossincrasias individuais.

A redução da complexa problemática da crise a um só problema, de caráter interpretativo – da existência – tem a vantagem evidente de tornar a questão tratável em termos práticos, algo impossível de ser feito diante de mosaico imponderável e infinito de questões. Posicionar o problema interpretativo na caracterização da existência sustenta-se filosoficamente porque, sendo o homem fruto de um universo que veio à existência, apenas esse universo está ao seu alcance interpretativo, e o advento existencial desse universo constitui a questão prática inicial para quem pretenda situar-se e saber onde está pisando. Apesar dessa vantagem e desse fundamento, resta legítimo perguntar se essa redução torna-se estruturalmente pertinente. O fato de a natureza desprovida de livre arbítrio experimentar evolução e inter-relação que, apesar dos conflitos pontuais, não comprometem o equilíbrio geral das condições de vida representa indicativo convincente da eficácia das leis naturais. Temos de convir que o universo que aí está constitui obra magnífica. Dado que toda ação humana adequada depende de interpretação que corresponda à realidade, resta evidente a conveniência do domínio, o mais preciso possível, de tais leis, para que possamos conduzir-nos adequadamente na vida. Ora, as leis que regem a existência configuram a base normativa que erige o universo em cosmos perfeitamente ordenado. Sem a rigorosa e a precisa normatização da existência, apenas o caos seria possível. Por isso, impõe-se situar o problema no plano da existência e procurar a sua adequada elucidação.

O fato de tratar-se de problema interpretativo pode gerar a falsa impressão de que o seu enfrentamento seja fácil. Definitivamente, não é. Em termos de atitude, trata-se de mudar a forma de pensar e de ver o mundo, o que implica tanto mudança de perspectiva como mudança no modo de agir, e isso não pode ser confundido com mera mudança de opinião. Não se trata de reavaliação do que já é conhecido, mas de entender o completamente desconhecido. A descrição mais acessível desse problema foi elaborada por Platão, no diálogo A República: trata-se do conhecido Mito da Caverna.

Para descrever a situação humana, Platão vale-se de uma alegoria, em que os homens estão presos em uma caverna. Nascem, vivem e morrem dentro dela, de sorte que o mundo exterior lhes é desconhecido. Os homens estão presos e forçados a olhar para uma parede situada no fundo, sem poder virar o rosto e vislumbrar a abertura. Embora eles não consigam ver as coisas do mundo, a luz projeta as sombras delas naquela parede, e os homens passam a vida comentando as diferentes sombras e silhuetas que se apresentam. Dado que eles não conhecem outra coisa, estão convencidos de que o mundo e a realidade são aquelas sombras, ou seja, estão convencidos de que os olhos deles vislumbram a realidade. Quando um temerário, mais inquieto, consegue livrar-se das amarras e sai da caverna, enfrenta a ofuscante luminosidade do sol e não aguenta, precisando fechar os olhos. Como é teimoso, insiste e, devagarzinho, vai abrindo-os, vendo, inicialmente, apenas vultos difusos. À noite, percebe a beleza luminosa da Via Láctea e, pela manhã, com olhos mais habituados, finalmente, consegue ver a beleza definida das formas e as cores vibrantes da vida que pulsa por todos os lados. Na medida em que se encanta com a beleza e a definição da realidade, lembra-se dos amigos presos no interior sombrio da caverna e precisa voltar para libertá-los. Volta atrapalhado, porque perdeu a habilidade de andar no escuro e tenta convencer os amigos, dizendo conhecer o caminho e garantindo que o desconforto será passageiro. No entanto, não consegue. Os homens não estão dispostos a enfrentar dificuldades, estão acomodados e convencidos de que a realidade está ali diante dos olhos deles. O relato termina indicando que não custa que o desbravador seja morto para que deixe de importunar.

Platão foi um homem que, sabidamente, conseguiu sair da caverna e visualizar a realidade. A Academia que fundou no século IV a.C. tinha por propósito retirar os homens da caverna das ilusões e colocá-los diante da realidade, sob a luz do sol da verdade. Por isso, Platão, em seu ministério e em seus diálogos, nunca era prescritivo e apenas oportunizava que alunos que já tivessem espírito favorável descobrissem a verdade por si mesmos, com poucas indicações. Isso mostra que ele tinha plena consciência das dificuldades que cada estudante precisa, por si mesmo, enfrentar, para lograr sair da caverna. Com a figura da caverna, Platão indica uma prisão conceitual. As amarras que prendem os homens são as referências, as crenças e os valores da cultura predominante no âmbito da caverna. A luz ofuscante do sol enfrentada na saída indica dificuldades de compreensão que a mente humana enfrenta diante de algo realmente novo e inusitado. Essa alegoria é efetivamente uma obra-prima do gênio humano tanto por indicar o desafio fundamental da inteligência humana, no sentido da conquista de leitura do mundo que corresponda à realidade, como por indicar obstáculos que precisam ser vencidos para superar as ilusões e contemplar a verdade.

Platão, valendo-se de conceitos disponíveis em sua época, designava o âmbito da caverna por “mundo visível” e referia-se à parcela da existência que extravasava o âmbito da caverna por “mundo inteligível”. Atualmente, passados dois mil e quatrocentos anos, continuamos presos na mesma caverna, e a crise da civilização indica que continuamos a ter entendimento equivocado da existência, tanto assim, que não conseguimos imprimir à civilização a mesma regularidade e o mesmo virtuosismo que a natureza, ao nosso redor, testemunha ser possível.

A esta altura, o leitor perspicaz estará perguntando-se: se essa lição – da necessidade de mudar o modo de ver a existência – já tem dois mil e quatrocentos anos, sem conseguir a retirada dos homens da caverna, o que faz os mentores da Academia Platônica de Brasília acreditarem que, agora, isso seja possível, a ponto de empenharem-se na revitalização da Academia?

A resposta é simples: hoje, estão disponíveis facilidades e conhecimentos que não existiam na época de Platão. Embora continuassem presos na caverna, os humanos tanto desenvolveram conhecimentos como aprimoraram percepções que, hoje, possibilitam essa retomada. Podemos destacar, sinteticamente, as cinco principais conquistas que amparam o projeto de retomada do esforço platônico de libertação das mentes.

A primeira dificuldade de Platão era a falta de conceitos para indicar, racionalmente, certas percepções, a começar pela falta de conceitos e de definições que possibilitassem descrever o modelo de realidade que permitia a ele sair da caverna. Atualmente, em termos geométricos, podemos descrever esse modelo. Mas Euclides, que formalizou a geometria do plano, nasceu cinquenta anos depois da morte de Platão, e, na Modernidade, ainda surgiram as geometrias não euclidianas, que também precisam ser recepcionadas em modelo geométrico síntese, capaz de dar conta de toda a realidade. Apenas com base em modelo geométrico dimensional, que privilegie simultaneamente forma e amplitude, torna-se possível formalizar o modelo referencial de Platão, em termos lógicos, geométricos e matemáticos, tal como exigido pelo rigor científico. Essa carência conceitual está amplamente demonstrada pelos estudos das chamadas doutrinas não escritas de Platão, desenvolvidos pelas escolas de Tübingen e de Milão, na segunda metade do século XX. Platão, na ocasião, dispunha apenas de descrição simbólica desse modelo, que constava da mitologia egípcia, e de descrição matemática, de lavra pitagórica, que não deixou registros escritos sobre a questão. Por essas e outras razões, as quais aqui não vêm ao caso, o modelo não recebeu descrição objetiva em toda a obra de Platão.

A par da criação de uma ciência geométrica, hoje, contamos com um segundo recurso que facilita a superação da caverna. Embora restrita ao interior da caverna, a ciência moderna delimitou com precisão o seu âmbito de atuação com as contribuições de Descartes e Einstein. Descartes definiu o espaço com as suas três ordenadas, e Einstein aperfeiçoou a concepção, acrescentando o tempo, resultando definida e estabelecida a localidade da ciência, como instância espaço-temporal irredutível. Na medida em que o pensamento científico se tornou hegemônico, todo o universo e toda a realidade acabaram capturados pela perspectiva científica, e a localidade do universo acabou reduzida à localidade da ciência. Ora, o âmbito do espaço-tempo constitui exatamente o mundo visível mencionado por Platão, porque o sentido da visão humana limita-se a perceber a matéria e o seu movimento no espaço, portanto, a caverna continua sendo exatamente a mesma. No entanto, agora, está cientificamente delimitada, o que torna evidente o que significa sair da caverna: é preciso, por óbvio, avançar para além do espaço e do tempo.

A terceira diferença que potencializa a Academia Platônica de Brasília é o fato de, hoje, termos compreensão mais precisa das dificuldades que envolvem mudança de paradigma. Os trabalhos de Thomas Kuhn e, em particular, a mudança da concepção geocêntrica para a concepção heliocêntrica revelaram claramente a resistência que uma novidade conceitual enfrenta para estabelecer-se. Uma novidade conceitual revela-se invariavelmente estranha pela simples razão de não ser familiar. Algo realmente novo não pode ser familiar, porque a familiaridade significa facilidade de recepcionar um conceito em virtude de ele encontrar amparo naquilo que já se sabe. O familiar é a caverna. Ora, algo novo coloca em pauta o que não se sabe, daí mostra-se estranho e incompreensível, e ensejar, naturalmente, repulsa. Impõe-se compreender que o velho e conhecido, por estar estabelecido e em vigor, diante do novo, tende a sonegar espaço ao novo e, por vezes, finge-se de novo para persistir. Além disso, dominar teoricamente algo novo situa-se distante de conseguir pautar a ação pela nova concepção, isto é, agir de acordo. Existe uma experiência, de inversão do sentido, na qual a roda dianteira de uma bicicleta gira, com o movimento do guidom, que demonstra que apenas saber que houve inversão não é suficiente para habilitar ciclistas experientes a andar em tal bicicleta e que a educação dos sentidos em adultos, naquele caso, demorou oito meses, enquanto uma criança pode habilitar-se em duas semanas – uma experiência que demonstra como todo o nosso ser condiciona-se pela experiência pregressa e custa a se adaptar ao novo. Dessa forma, conclui-se que de nada adianta conseguir um contingente de homens conceitualmente situados fora da caverna se eles não forem capazes de agir como tal.

Uma quarta diferença importante é a atual disponibilidade da internet, a rede mundial que permite que o conhecimento sobre como sair da caverna seja colocado ao alcance de todos os povos da Terra. A posição externa coloca em pauta lógica holística e complementar que contempla a espécie humana tomada em sua totalidade, superando as lógicas dicotômicas vigentes na caverna as quais privilegiam a disputa e a competição. Ao que tudo indica, essa visão de mundo externa a que nos referimos chegou a constituir perspectiva oficial do estado em alguns períodos do Egito Imperial. Não prosperou justamente porque não tinha condições de ser universalizada e, desse modo, contrariava o seu próprio espírito. Ainda assim, a unidade social local foi alcançada em medida importante não pela razão, mas pela comunhão e pelo respeito às divindades que respondiam pelo funcionamento da natureza, segundo constava dos relatos mitológicos. Hoje, o cultivo universal da racionalidade científica potencializa que, em todas as latitudes, espíritos mais inquietos e decididos possam conquistar essa perspectiva mais realista amparados em fundamentos lógicos e racionais. A superação do belicismo, por exemplo, será universal ou não acontecerá.

Um quinto elemento nada desprezível a diferenciar a situação da antiga Academia da nova Academia de Brasília é o fato de a vida na caverna estar-se tornando dramaticamente desconfortável tanto em razão dos problemas que se exasperam e se acumulam como pelo comprometimento das condições planetárias de suporte à vida. A deterioração das condições habitacionais da caverna representa incentivo importante para a busca de uma saída e justifica a esperança de que importantes contingentes, mundo afora, disponham-se a enfrentar as dificuldades.

A Academia Platônica de Brasília preconiza três níveis de estudos, dedicados respectivamente ao pensar, ao ser e ao agir. Entende que a realização das potencialidades humanas superiores implica estender a igualdade entre ser e pensar defendida por Parmênides também ao plano da ação. A Academia inicia atividades da mesma forma que a natureza gera vegetais: como um broto que irrompe da terra e não sabe se algum dia irá tornar-se uma árvore frondosa, ainda que, em seu código genético, resida o programa de uma sequoia. Os mentores da Academia, em razão dos recursos disponíveis, por hora, apenas podem oferecer o conhecimento que possibilita a saída da caverna, na forma original na qual ele foi concebido. Esse conhecimento recebeu sistematização provisória que possibilita o início dos estudos, mas ressente-se de projeto pedagógico integrado que amplifique as suas potencialidades. Do mesmo modo, o material é disponibilizado inicialmente, em língua portuguesa, ainda que a intenção seja disponibilizá-lo no maior número de línguas possíveis. Esse começo modesto segue o exemplo da natureza que se preocupa primeiro em conferir potencialidades promissoras para os novos rebentos e deixa que o tempo e as circunstâncias se encarreguem de viabilizar o que for útil e contribuir para o sucesso de toda a criação. A Academia crescerá na medida em que for útil para a humanidade.

Esse mesmo critério evolutivo natural orienta o projeto conceitual da Academia, o seu projeto funcional, o seu projeto pedagógico, o seu plano evolutivo, o seu plano de recursos humanos, o seu plano de sustentação econômica e o seu plano de gestão. Inegociáveis são apenas o propósito ou a missão de promover a formação de contingentes humanos libertos da caverna e a restrição do acesso ao Conselho Superior de Direção da Academia – ao Conselho Noturno – a pessoas comprovadamente libertas da caverna e aptas a operar a nova realidade. Com essa última medida, objetiva-se garantir que a Academia não será desvirtuada da sua missão e que os seus recursos não serão utilizados para fins distintos.

Caso, à luz desses esclarecimentos, o caro internauta sinta-se compelido a associar-se à Academia, consulte as modalidades de associação previstas e inteire-se dos aspectos práticos que configuram o processo de ensino-aprendizagem e o funcionamento da Academia.

Seja bem-vindo!

 

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